O que é MOBILIDADE URBANA?

"É o resultado de um conjunto de políticas de transporte e circulação que visam proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, através da priorização dos modos de transporte coletivo e não motorizados de maneira efetiva, socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável”

.

.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Estatísticas da Mobilidade Urbana ( 2010 - 2014)

Você já aprendeu um pouco sobre o que é MOBILIDADE URBANA, alguns tipos e em alguns lugares agora veremos algumas estatísticas sobre a mesma:

Levando em média o tempo médio de deslocamento nas grandes metrópoles.....



.......Veremos o tempo médio de deslocamento em diferentes modalidades, podendo assim vemos o que nos traz mais beneficio de tempo e custo.



Agora veja os principais meios de locomoção ainda da população brasileira .
Resultado de imagem para mobilidade urbana graficos




A busca pela mobilidade urbana em São Gonçalo

A busca pela mobilidade urbana em São Gonçalo é um desafio a ser enfrentado por todos que desejam ter uma cidade melhor, e o pedal noturno semanal do SG BIKE CLUB-CICLISMO busca contribuir com esse desejo, sendo que para essa mudança acontecer esbarra se em problemas como o privilégio aos transportes individuais e a outros interesses que não estão ligados a cidade.
                                                  

Tem ocorrido nas grandes cidades um imenso debate sobre o conceito de mobilidade urbana afim de buscar uma nova definição a respeito do assunto. Anteriormente, a questão era tratada de forma fragmentada e considerava somente a circulação de veículos, hoje, isso mudou e o foco hoje são as pessoas, e vincula-se também diretamente à organização territorial e à sustentabilidade das cidades.

Em São Gonçalo os congestionamentos, se tornaram crônicos e com isso percebe-se uma evasão de passageiros dos sistemas de transporte público, devido principalmente a problemas de infraestrutura e a qualidade dos serviços oferecidos a população, a baixa qualidade das vias urbanas também desestimula a a locomoção a pé e restringe o uso de bicicleta, com isso acaba incentivando o uso do automóvel particular para realizar percursos diários e dificultando, ainda mais, a locomoção na cidade.

Diante disso, o tema mobilidade urbana em São Gonçalo deveria ter uma grande relevância, pois afeta consideravelmente a qualidade de vida da população e a economia da cidade, merecendo atenção especial por parte dos gestores públicos. 


Hoje, o conceito de mobilidade urbana se apoia em quatro pilares: 

  • Integração do planejamento do transporte com o planejamento do uso do solo;
  • Melhoria do transporte público de passageiros;
  • Estímulo ao transporte não motorizado; 
  • Uso racional do automóvel.

Em São Gonçalo os congestionamentos, se tornaram crônicos e com isso percebe-se uma evasão de passageiros dos sistemas de transporte público, devido principalmente a problemas de infraestrutura e a qualidade dos serviços oferecidos a população, a baixa qualidade das vias urbanas também desestimula a a locomoção a pé e restringe o uso de bicicleta, com isso acaba incentivando o uso do automóvel particular para realizar percursos diários e dificultando, ainda mais, a locomoção na cidade.



Diante disso, o tema mobilidade urbana em São Gonçalo deveria ter uma grande relevância, pois afeta consideravelmente a qualidade de vida da população e a economia da cidade, merecendo atenção especial por parte dos gestores públicos. 



O SG BIKE CLUB-CICLISMO, além de lutar pela mobilidade urbana, torce para que a cidade se construa em torno da mobilidade urbana sustentável, envolvendo a combinação de desenvolvimento urbano, qualidade ambiental e justiça social.


PESQUISA DO SITE:http://mobilidadeniteroi.blogspot.com.br/2016/04/coluna-por-ai-mobilidade-urbana-em-sao.html

Estudo coloca São Paulo à frente de Nova York em qualidade de mobilidade urbana

Levantamento de uma consultoria internacional colocou a cidade de São Paulo na frente de Nova York em um ranking de qualidade de mobilidade urbana.
Tráfego em Nova York (Foto: Thinkstock)

Os custos relativos das passagens do transporte público e a integração de passagens de ônibus, metrôs e trens foram os fatores decisivos do desempenho da capital paulista. Por outro lado, a cidade teve mal desempenho na questão dos pesados congestionamentos.
A consultoria Arthur D. Little, que elaborou o ranking "Futuro da Mobilidade Urbana", comparou 84 cidades do mundo levando em conta 19 critérios relativos à performance e maturidade da mobilidade urbana.
Os dados foram lançados em janeiro e discutidos em uma reunião sobre o tema na semana passada na China.
São Paulo ficou em 34º lugar, uma posição à frente de Nova York. As primeiras três posições foram ocupadas respectivamente por Hong Kong, Estocolmo e Amsterdã.
Outras duas cidades brasileiras foram analisadas: Curitiba (39 ͣ) e Rio de Janeiro (40º).
De acordo com o estudo, uma boa frequência dos meios de transporte público e os cartões de passagens que permitem aos passageiros trocar de ônibus para trens e metrôs sem custo adicional foram fatores que contribuíram positivamente para o desempenho das cidades brasileiras.

Nova York x São Paulo

Apesar de posições semelhantes no ranking, um dos pesquisadores que participaram do estudo, François-Joseph Van Audenhove, ressaltou que São Paulo e Nova York têm sistemas de transporte diferente.
"O sistema de mobilidade de Nova York é muito forte em desempenho, mas deixa a desejar em maturidade", disse Audenhove à BBC Brasil. "O de São Paulo é mais maduro, mas tem um desempenho pior que o de Nova York."
Os fatores mais positivos encontrados no cenário de mobilidade de Nova York foram as baixas taxas de emissão de poluição (gás carbônico e parículas) dos meios de transporte e a baixa taxa de mortes no trânsito – que é um quinto do índice paulistano.
De acordo com a Arthur D. Little, a taxa média de mortes no trânsito na cidade americana é de 16 para cada 1 milhão de habitantes. Em São Paulo esse número chega a 78.
1.Hong Kong22.Frankfurt43.Manila64.Chicago
2.Estocolmo23.Praga44.Lima65.Bangalore
3.Amsterdã24.Varsóvia45.S.Petersburgo66.Osaka
4.Copenhague25.Nantes46.Sydney67Los Angeles
5.Viena26.Shenzhen47.Tianjin68.Portland
6.Cingapura27.Istambul48.Buenos Aires69.Jacarta
7.Paris28.Pequim49.C.do México70.Cairo
8.Zurique29.Guangzhou50.Melbourne71.Miami
9.Londres30.Santiago51.Lisboa72.Lagos
10.Helsinki31.Kolkata52.Boston73.Adis Abeba
11.Munique32.Bogotá53.Roma74.Bangcoc
12.Stuttgart33.Ancara54.Chennai75.Joanesburgo
13.Berlim34.São Paulo55.Hyderabad76.Houston
14.Wuhan35.Nova York56.Dubai77.K. Lumpur
15.Madri36.Montreal57.Filadélfia78.Dallas
16.Hanover37.Moscou58.Caracas79.Déli
17.Bruxelas38.Toronto59.Atenas80.Lahore
18.Seul39.Curitiba60.Ho Chi Minh81.Teerã
19.Tóquio40.Rio61.Karachi82.Atlanta
20.Barcelona41.Mumbai62.Kinshasa83.Hanoi
21.Shangai42.Washington63.Dacar84.Bagdá
Embora o preço das tarifas tenha sido decisivo para a boa colocação paulistana no ranking, o professor brasileiro Carlos Alberto Bandeira Guimarães, do Departamento de Transporte e Geotecnia da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp, acredita que este pode não ser um bom critério para julgar sistemas de mobilidade urbana.
Isso porque o poder aquisitivo dos usuários do transporte público varia entre os diversos países. No caso paulistano, a tentativa de elevar a tarifa de ônibus em R$ 0,20 - estopim para protestos contra o custo-benefício dos serviços públicos que se multiplicaram pelo Brasil - foi considerada excessiva pelos que se opuseram ao aumento.
Audenhove destacou ainda que São Paulo teria uma divisão mais equilibrada na divisão de modais, ou seja, o percentual de pessoas que usam cada tipo de transporte.
Por fim, os pesquisadores americanos e o brasileiro foram unânimes em elogiar a penetração dos cartões de trânsito, que permitem o uso integrado de diferentes meios de transporte público.
Para o professor Guimarães, a integração dos transportes públicos na qual o passageiro paga uma só tarifa é "a base de uma sistema moderno de transporte público hierarquizado".

O sistema, segundo ele, deve se basear em modais básicos de alta capacidade – geralmente linhas de trens ou metrôs – que são complementados por sistemas de capacidade um pouco menor com maior capilaridade, como ônibus BRT e monotrilhos. "Para funcionar bem é preciso uma grande integração", disse ele.
Segundo ele, o maior entrave à qualidade da mobilidade urbana hoje é a baixa qualidade do transporte público no Brasil. "Tem gente hoje que gasta de quatro a cinco horas no trânsito".

A solução, afirma, passa por melhorias de infraestrutura complanejamento a longo prazo na área de transporte público, incentivo ao uso de bicicletas e facilidades para os pedestres e restrições à circulação de carros.

DO SITE: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/11/141125_estudo_mobilidade_lk

Mobilidade Urbana Sustentável




Mobilidade é o grande desafio das cidades contemporâneas, em todas as partes do mundo. A opção pelo automóvel - que parecia ser a resposta eficiente do século 20 à necessidade de circulação - levou à paralisia do trânsito, com desperdício de tempo e combustível, além dos problemas ambientais de poluição atmosférica e de ocupação do espaço público. No Brasil, a frota de automóveis e motocicletas teve crescimento de até 400% nos últimos dez anos.

O portal Mobilize Brasil busca difundir boas práticas de transportes coletivos integrados, que melhorem a qualidade dos ambientes urbanos. Mobilidade urbana sustentável, em outras palavras.

Mobilidade urbana sustentável envolve a implantação de sistemas sobre trilhos, como metrôs, trens e bondes modernos (VLTs), ônibus "limpos", com integração a ciclovias, esteiras rolantes, elevadores de grande capacidade. E soluções inovadoras, como os teleféricos de Medellin (Colômbia), ou sistemas de bicicletas públicas, como os implantados em Copenhague, Paris, Barcelona, Bogotá, Boston e várias outras cidades mundiais.

Por fim, a mobilidade urbana também demanda calçadas confortáveis, niveladas, sem buracos e obstáculos, porque um terço das viagens realizadas nas cidades brasileiras é feita a pé ou em cadeiras de rodas.

Somente a requalificação dos transportes públicos poderá reduzir o ronco dos motores e permitir que as ruas deixem de ser "vias" de passagem e voltem a ser locais de convivência.


ENTENDENDO O QUE É MOBILIDADE URBANA